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Cafu elege volante extraordinário do futebol brasileiro

Cafu elege volante extraordinário do futebol brasileiro

O ex-jogador Cafu valoriza a experiência de participar do tetracampeonato mundial da seleção brasileira. Atuando na final contra a Itália, o ex-lateral, ao longo da Copa, adquiriu uma série de aprendizados. Neste cenário, apesar do protagonismo de Romário, a presença de Mauro Silva e Dunga no meio-campo foi vista como crucial para o título.

Dono de uma grande imponência no meio-campo, Mauro Silva teve ênfase no discurso de Cafu. Formando uma dupla sólida com Dunga, o antigo camisa 5 do Brasil, além do suporte aos defensores, também costumava se lançar ao ataque. Neste contexto, poucos volantes da atualidade, na visão do capitão do penta, possuem a mesma capacidade extraordinária.

“Para você ver, nossos reservas eram Paulo Sérgio, Viola, Ronaldo, eu, campo.”, disse Cafu, no programa Conversa com Bial.

“Em relação ao Mauro Silva e o Dunga, eles eram referências. O Mauro Silva não errava um rebote, não errava um passe, antecipava todas as bolas, estava na cobertura de todo mundo, ele atacava, chutava para o retranqueiro’. O Mauro Silva e o Dunga não recuaram uma bola para o Taffarel.”, acrescentou.

Confiando totalmente nos companheiros, Cafu elogiou o modo como Mauro Silva e os demais jogad

ores trataram os menos experientes. Diante disso, o comprometimento do elenco presente no tetra foi ressaltado.

“O Mauro Silva, para nós, além de ser o jogador que era, ele era referência. Ele falava, conversava, discutia taticamente o posicionamento de como jogar. Eu tive o privilégio de pegar uma geração vencedora e que me ensinou muito.”

“Esses caras não tem ideia, mas o que eles passaram para nós… é uma geração de jogadores vencedores, com comprometimento, soam pela camisa e estão lutando por algo melhor. Eu aprendi muito com eles.”, afirmou.

Cafu não subestima força do Brasil

Embora a seleção tenha fracassado nas últimas Copas, Cafu considera que o hexa pode ser conquistado em 2026. Como o Mundial é uma competição de tiro curto, o ex-jogador vê brecha para uma consolidação da equipe às vésperas da disputa.

“Eu coloco sempre em competições internacionais, principalmente falando em Copa do Mundo, o Brasil em primeiro lugar. Se a Copa do Mundo é hoje, nós temos uma seleção para ganhar? Temos uma seleção em formação para chegar e fazer uma excelente Copa do Mundo. Tudo pode acontecer em uma Copa do Mundo. Um detalhe, um jogo, bola parada, esquema tático…”, analisou.


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